Maior coleção de colheres

A mineira Janice Lelis Gondim Borges tem 210 peças, provenientes de diversas partes do mundo

25/06/2013
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Maior coleção de colheres
A coleção possui 210 peças, trazidas dos cinco continentes do mundo. - Divulgação: RankBrasil
Desde 1981, a professora Janice Lelis Gondim Borges faz uma coleção inusitada. Ao invés de chaveiros, camisetas ou outro objeto comum, prefere comprar um item diferenciado de recordação nos lugares que viaja, entrando para o RankBrasil em 2013 pela Maior coleção de colheres. Ela possui 210 peças, provenientes dos cinco continentes do mundo.

Moradora de Araguari (MG), a recordista participou na década de 80 do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary Internacional, nos Estados Unidos. A mineira conheceu muitas cidades e recebeu a sugestão de uma amiga para obter o utensílio de lembrança.

Janice gostou da ideia e passou a adquirir uma colherzinha em cada local visitado. “É um objeto pequeno, fácil de carregar e não pesa quase nada, além de ser diferente”, conta. Atualmente, os talheres fazem parte do cotidiano da professora, que além de satisfação, trazem alegria à sua vida. “Quando as pessoas descobrem a coleção tomam um susto, por ser uma recordação incomum para os brasileiros”, comenta.

Conforme ela, a conquista do recorde vai instigar outros colecionadores. “Estar no RankBrasil é poder divulgar um hobby que teve início de forma simples e tomou proporções enormes. Serve para mostrar minha coleção no país inteiro e estimular outras pessoas”, acredita.

A coleção
A recordista começou reunindo utensílios colecionáveis, próprios para decoração, porém esse tipo de artigo é mais encontrado na Europa e nas Américas Central e do Norte. Da região sul-americana, tem algumas da Argentina e no Brasil, procura obter os talheres feitos com a madeira do Pau-Brasil.

Segundo ela, a maioria das peças foi presente: “Sempre que os amigos e familiares viajam acabam trazendo um item diferenciado”. Também tem objetos comprados por pessoas que Janice nunca viu. “Um conhecido que mora nos Estados Unidos pediu para seus amigos adquirirem colheres quando viajam, para depois me presentear”, destaca.

Entre os itens, o seu preferido veio de um antiquário nos Estados Unidos. “É um utensílio simples de café, que tem uma xícara e um bule na haste”, diz. A professora ainda menciona uma especial, que fazia parte do enxoval de sua bisavó, e um destaque, toda branca com desenho colorido no final do cabo, igualmente dos Estados Unidos.

História da colher
A palavra vem do grego ‘Kokhliárion’. O homem primitivo usava conchas de moluscos para mexer os alimentos durante sua preparação, ou para servi-los à mesa. Assim nasceram os primeiros ancestrais das colheres de hoje.

Mais tarde, passaram a ser fabricadas com ossos, pedras e madeiras. Há registros egípcios de 7.000 anos atrás. Os romanos usavam o talher para caldos, ovos e guisados. Aos poucos, os objetos se sofisticaram no material e na forma: maiores para a sopa, menores para a sobremesa.


Redação: Danilo Georgete
Revisão: Fátima Pires

Algumas citações na mídia:
Portal do Araguai
DeFato Online
O Diário