Setor de bebidas energéticas é um dos mais atrativos do Brasil, diz Forbes
Revista norte-americana destaca que segmento cresceu 325% entre 2006 e 2010. Perspectiva de aumento para 2011 a 2016 é de 116%
O setor de bebidas energéticas está em alta no Brasil. É o que aponta a conceituada revista de finanças norte-americana Forbes, em reportagem divulgada neste mês.Com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), a Forbes destaca que, na maior economia da América Latina, o segmento cresceu 325% entre os anos de 2006 e 2010.
Por comparação, durante o mesmo período analisado, as vendas de sucos e de outras bebidas do setor que mais se expandiram após as energéticas aumentaram apenas 53%. Para 2011 a 2016, a perspectiva de crescimento da categoria analisada é de 116%.Conforme informações da revista, um dos fatores que explica este aumento está relacionada à expansão da economia brasileira: o governo do país afirma que 52% da população já faz parte da classe média, com renda disponível extra e começando a adotar novos hábitos, incluindo bebidas energéticas no consumo.
Em segundo lugar, o setor tem ainda uma pequena participação no consumo global de bebidas no país, número que tem aumentado significativamente. São 72 bilhões de litros de bebidas consumidos anualmente no Brasil e as bebidas energéticas totalizam apenas 87 milhões de litros.
Mercado fragmentado
A reportagem da revista Forbes também aponta uma pesquisa realizada pela companhia de estatística Nielsen, mostrando que o mercado de bebidas energéticas no Brasil é muito fragmentado, com 63 empresas produtoras.O segmento é dominado pela Red Bull, com cerca de 50%. A Coca Cola ocupa o segundo lugar, operando as marcas Burn e Gladiator. O terceiro energético mais vendido é a bebida TNT, de propriedade de Petrópolis, grupo 100% brasileiro.
Redação: Fátima Pires