Mais Jovem Brasileiro a Catalogar Exoplanetas

Miguel Rosa dos Santos (10 anos, 2 meses e 22 dias) – Mais Jovem Brasileiro a Catalogar Exoplanetas

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Mais Jovem Brasileiro a Catalogar Exoplanetas
Arquivo RankBrasil: Miguel Rosa dos Santos, 10 anos — recordista com o maior número de medalhas em olimpíadas científicas por uma criança no Brasil
Natural de Presidente Prudente (SP), o jovem cientista Miguel Rosa dos Santos, com apenas 10 anos, 2 meses e 22 dias, conquista o título de Mais Jovem Brasileiro a Catalogar Exoplanetas pelo RankBrasil. A façanha foi realizada após Miguel analisar, com impressionante precisão, curvas de luz emitidas por estrelas distantes, identificando variações mínimas que indicam a passagem de planetas - os chamados exoplanetas.

Segundo Miguel, este foi o mais desafiador de todos os seus recordes. “Precisei de muita concentração. Um pequeno sinal podia indicar algo extraordinário. Passei horas estudando gráficos, até identificar padrões que pudessem indicar a existência de um planeta”, relata.

Desde muito pequeno, Miguel demonstrou paixão pela astronomia. Seu primeiro telescópio foi o ponto de partida para incontáveis noites observando o céu ao lado de seu mascote, o dinossauro Dino. Quando catalogou seu primeiro exoplaneta, a emoção foi tão grande que ele abraçou o Dino e disse: “Conseguimos, amigo!”.

O jovem recordista também participa de diversos clubes científicos como o AstroNasa Brasil, Clube Amplexo, Nicolinha e é membro da Infinity International Society, além de ser vereador mirim pelo Parlamento Jovem de Presidente Prudente. Seus estudos são realizados diariamente, totalizando de 10 a 15 horas por semana, sempre intercalando momentos de aprendizado e brincadeiras.

Sua rotina inclui livros de astronomia, cursos técnicos, montagens com LEGO, programação de jogos e construção de robôs. Ele destaca o apoio da sua mãe, da AEITA – Associação dos Engenheiros do ITA, e do SESI de Presidente Prudente como fundamentais para suas conquistas.

Para Miguel, a ciência é uma missão social. “Quero mostrar que crianças com autismo e altas habilidades têm muito a contribuir com o futuro do nosso país. Todos nós temos uma faísca que pode virar foguete”, conclui.